domingo, 10 de março de 2013

Vitória - ES

E lá estava eu na terrinha capixaba. Bom, pra falar da ida até Vitória é preciso voltar alguns anos atrás quando fiz meu primeiro mochilão, nele eu conheci 3 pessoas nas quais ganhei um vínculo muito forte, são eles, Valéria, Jota e Karol, então eu fui visita-los no feriado de 7 de setembro.

Já havia se passado um certo tempo desde que os vi pela última vez que foi em uma viagem ao Rio de Janeiro que foi 7 meses após o mochilão, pra lá foram o Jota a Karol, a Larissa uma amiga do Jota e a Tuane uma amiga minha, mas isso é outra história. Um certo dia de bobeira na internet saiu um promo com passagens de R$197,00 ida e volta de Brasília pra Vitória, não exitei, comprei e logo os avisei que estava indo e levando a Tuane comigo. Chegando no aeroporto Eurico Sales lá de Vitória esperamos um pouco e veio o Jota e a Larissa, o pai do Jota nos levou até a casa da Larissa pois íamos ficar lá. Dali depois de se preparar fomos rumo ao Convento da Penha.

Vitória em sí não é nem muito quente e nem muito frio, achei o clima lá bem melhor do que o daqui de Brasília. Lá da casa da Larissa fomos pegar um ônibus lá na Orla da praia da Camburi, como estava com o pessoal "nativo" não me preocupei muito em saber as linhas de ônibus pois eles já sabiam, esse ônibus que pegamos leva a gente até um o Centro em Vila Velha e custa R$2,90, de lá caminhamos um pouquinho até chegar na entrada do convento, lá existem 2 subidas, uma é a estrada para carros e a outra é a antiga subida feita com pedra sabão pelos escravos da época, e foi por essa que fomos que são cerda de 800 metros de caminhada para subir os 154 metros de altura do morro. O Convento da Penha é um dos santuários mais antigos do Brasil e do Espirito Santo e suas obras tiveram inicio em 1558 pelo espanhol Frei Pedro Palácios encomendou de Lisboa uma imagem de Nossa Senhora, que daria origem ao culto a Nossa Senhora da Penha.

O convento foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1943. O lugar tem um fluxo bem grande de turistas e não paga nada pra visitar. É possível também subir as escadarias e entrar lá dentro da construção, que é toda revertida de madeira com vários quadros e esculturas, bem bacana. Lá de cima se tem toda uma visão privilegiada da cidade, de um lado a ilha de Vitória e a 3ª Ponte e do outro
Vila Velha. E um detalhe bem interessante mesmo é que lá encima venta pra cacet* ops.

É um lugar realmente muito legal e acho que deve ser parada obrigatória para quem viaja até Vitória. Quando descemos o morro já estava escuro e o portão lá embaixo já tava fechando, quase que ficamos por lá. Já na saída tem algumas lojas de souvenir, não sei se é muito comum lá mas durante minha passagem por Vitória essas foram as únicas lojas de lembrancinhas que vi, no mais não haviam, fiquei até meio decepcionado porque não comprei ali achando que encontraria mais lojas mas não encontrei! Voltamos para a casa da Larissa de ônibus, novamente não sei aonde estava e nem qual linha pegar, só sei que descemos novamente em frente a Orla de Camburi.

Claro que também fomos nas baladinhas capixabas, deixando de lado o merchan da Smirnoff e da Skol na foto ao lado  a primeira baladinha que conheci foi o Armazém Choperia, não lembro muito bem o bairro que fica mas é perto do aeroporto e se eu me lembro bem paguei R$40,00 na entrada e as bebidas lá são com preços razoáveis  mas me lembro que o copo de caipirinha lá era extremamente grande e forte. No começo foi até legal porque rolava todo o tipo de música mas depois desandou num sertanejo ao vivo e foi nesse ritmo até o fim da noite, não sou muito adepto ao sertanejo então não curti muito, mas o pessoal adorou e realmente pra quem gosta é um bom programa já pra quem não gosta, nem passe perto.

Fui em outra também, a São Firmino, ela fica ali na Reta da Penha como eles chamam a avenida Leitão da Silva e nessa eu posso garanti, foi uma das melhores festas que conheci, casa cheia, o pessoal super animado, rolava todos os tipos de música e tinha um tal do Black Out, aonde as luzes se apagavam e rolava umas músicas bem animadas, volta e meia subiam no balcão os funcionários da casa e ficavam dançando animando a galera, nesse dia ficamos até o dia amanhecer e depois que amanheceu pegamos um táxi e fomos ver o sol nascer lá da Praia de Camburi, e claro caímos na água.

Chegamos na casa da Larissa acabado mas fomos descaçar porque ainda íamos a Guarapari para visitar a Valéria e a Karol que moram lá. Saí um ônibus de meia em meia hora pra Guarapari lá em frente ao Terminal Aquaviário de Vitória, não lembro bem o valor da passagem mas gira em torno de R$11,00 e a viagem até lá dura umas 2 horas, e nesse dia nem tiramos muitas fotos porque sem querer a Larissa colocou a calça do Jota pra lavar com a maquina fotográfica dentro. Lá em Guarapari encontramos as meninas e uns amigos dela, incluindo um colombiano do qual usamos a maquina fotográfica dele pra ficar tirando fotos. Depois de ficar ali na praia de boeira e trocando papo com o pessoal nós fomos pra casa de Karoline, a mãe dela tinha preparado um baita de um almoço com arroz branco, bobo de camarão, saladinha e aquela autentica moqueca capixaba que por sinal estava uma delícia, parabéns hein mãe da Karol! Ficamos ali em Guarapari até a noitinha, depois Karoline nos deixou no terminal de ônibus onde voltamos a Vitória e apesar de cheios fomos direto ao Mr Dog, um tal de cachorro quente self-service muito bom e gigante.



Ah e claro, eu fui a fábrica de chocolates da Garoto. Sim a sede da fábrica fica lá em Vilha Velha, então pegamos o ônibus e fomos pra lá, e é algo sensacional porque da rua da pra sentir o cheiro de chocolate, serio mesmo, quando descemos do ônibus, há uns 500 metros da fábrica o cheiro de chocolate já era intenso, quando se chega perto então nem se fale, surreal, mas só quem vai sabe como é. Infelizmente não consegui entrar dentro da fábrica pois a agenda estava lotada e não tinha vagas, mas custa R$15,00 o tour dentro da fábrica e lá dentro você pode comer quantos chocolates quiser, mas não é permitido beber água e nem levar água pra beber. Ah e sobre os preços eu não achei nada de tão barato assim, são preços normais como os dos mercados, mas compensa a visita. Vitória em sí é uma cidade muito boa, eu simplesmente adorei conhecer e pretendo voltar algum dia par aconhecer outros pontos e as cidades vizinhas da ilha.

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